Por Matheus Guedes - Dia 21 de Dezembro de 2019
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Se um dia eu calar,
Leia, por mim, poesia.
Se um dia minha mão não se mexer,
Escreva, por mim, poesia.
E se um dia meu coração, parar,
Transplante, em mim, a poesia.
Da poesia vivo, da poesia morro.
De poesia respiro, de poesia me afogo.
Procuro-me,
perco-me e me acho
naqueles versos escritos pelos grandes,
Mas também pelos pequenos.
Pelos famosos,
Mas também pelos anônimos.
Na poesia, estou e sou o que me cabe:
Sensivelmente humano.